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Postado em em 19 de fevereiro de 2025

As redes neurais estão transformando a forma como lidamos com tecnologia e problemas complexos. 

Inspiradas no funcionamento do cérebro humano, elas processam informações de forma similar, por meio de cálculos realizados em neurônios artificiais conectados. É daí que vem o termo “neural”.

Mas como exatamente essas redes funcionam? Quais tipos existem e como elas estão sendo aplicadas no dia a dia? 

Neste artigo, você vai descobrir o que são redes neurais, entender como operam, explorar exemplos práticos de uso e conhecer seus benefícios e limitações. 

Vamos lá?

O que são redes neurais?

Redes neurais são sistemas de computação que simulam o funcionamento do cérebro humano.

Elas utilizam neurônios artificiais interconectados (chamados de perceptron), para processar informações, identificar padrões e realizar cálculos. 

Esse modelo permite resolver problemas complexos, como reconhecimento de imagens, linguagem natural e previsões. 

Criadas com base em funções matemáticas, as redes neurais estão presentes em várias tecnologias que usamos no dia a dia – da Netflix e Alexa até a análise de imagens médicas e carros autônomos

Acesse a nossa rápida videoaula abaixo para saber sobre o perceptron e a estrutura das redes neurais e deep learning!

Aproveite para baixar os conteúdos citados no vídeo clicando aqui!

Como funcionam as redes neurais?

As redes neurais funcionam processando dados por meio de camadas interligadas de neurônios artificiais, os perceptrons. 

Cada camada recebe informações, realiza cálculos e passa os resultados para a próxima. 

Esse processo, conhecido como aprendizado, permite à rede ajustar conexões e melhorar sua performance com o tempo. 

O funcionamento se baseia em pesos, que determinam a importância de cada entrada, e funções de ativação, que definem o resultado final. 

Para simplificar, imagine uma rede neural como um sistema de estradas que conecta várias cidades (os neurônios artificiais). 

Cada estrada (as conexões) tem um peso que representa sua importância no transporte das informações.

Quando uma mensagem precisa chegar ao destino, ela passa por essas cidades, recebendo ajustes e mudanças até alcançar a resposta final. 

As estradas mais relevantes são priorizadas, e o sistema aprende a melhorar essas rotas conforme novas mensagens são enviadas, otimizando o trajeto ao longo do tempo. 

Tela de computador simulando as redes neurais

Quais são os tipos de redes neurais?

A seguir, vamos explorar as principais arquiteturas, ou tipos de redes neurais e como elas funcionam. Cada tipo atende a necessidades específicas, dependendo do contexto em que são aplicadas.

Mas, antes disso, é importante entender que as redes neurais podem ser classificadas em duas categorias: rasas e profundas.

As redes rasas, também conhecidas como perceptrons de camada única, possuem poucas camadas e são mais adequadas para resolver problemas simples. 

Elas são eficazes em tarefas que não exigem um processamento complexo de dados.

A primeira rede neural foi idealizada por Warren McCulloch e Walter Pitts no ano de 1943. A partir daí, as pesquisas em IA se intensificaram, e, em 1975, Kunihiko Fukushima criou a primeira rede neural multicamada. 

Então a tecnologia foi levada a um novo patamar. 

As redes profundas, ou perceptrons multicamadas, contêm várias camadas e são projetadas para processar grandes volumes de dados. 

Essas redes são ideais para tarefas mais complexas, como reconhecimento de imagem, processamento de linguagem natural e outras aplicações que demandam uma análise mais sofisticada.

Com isso em mente, vamos agora explorar os diferentes tipos de redes neurais! 

Feedforward

As redes feedforward, ou MLPs (sigla para perceptrons de múltiplas camadas) são compostas por uma camada de entrada, uma ou mais camadas ocultas e uma camada de saída. 

Os dados percorrem a rede em um sentido linear, sem ciclos ou retrocessos. 

Elas são usadas em visão computacional e processamento de linguagem natural para resolver problemas não lineares. 

Apesar de sua simplicidade, são eficientes e servem como base para diversos outros modelos avançados.

Recorrentes

As redes neurais recorrentes (RNNs) são projetadas para processar dados sequenciais, como séries temporais ou linguagem. 

Diferente das feedforward, elas possuem conexões que criam ciclos, permitindo que informações anteriores influenciem as próximas. 

Essa estrutura dá à rede uma espécie de memória, o que é essencial para tarefas como tradução automática ou análise de dados temporais. 

Por sua capacidade de trabalhar com sequências, são amplamente usadas em áudio, texto e reconhecimento de padrões temporais.

Convolucionais

As redes convolucionais (CNNs) são ideais para reconhecimento de imagens e visão computacional. 

Elas utilizam operações matemáticas, como convoluções, para identificar padrões visuais em imagens. 

Sua estrutura é baseada em camadas que extraem características específicas, como bordas ou texturas, e passam essas informações adiante. 

As CNNs são bastante aplicadas em reconhecimento facial, análise médica por imagens e sistemas de direção autônoma. 

Por que as redes neurais são importantes?

Imagem digital de um pulmão simbolizando as redes neurais

As redes neurais são essenciais porque ajudam a resolver problemas complexos, identificando padrões e fazendo previsões. 

Elas são usadas em diversas áreas para otimizar processos e melhorar decisões. Veja alguns exemplos:

  • Detecção de fraudes: em transações financeiras.
  • Saúde: diagnósticos médicos e análise de imagens.
  • Logística: otimização de rotas e transporte.
  • Marketing: campanhas direcionadas e análise de comportamento.
  • Reconhecimento de padrões: em voz, texto, imagens e vídeos.
  • Previsões financeiras: mercado de ações e demanda de energia.

Com essas aplicações, essa tecnologia transforma setores como medicina, finanças e tecnologia, entre muitas outras, trazendo soluções inovadoras e precisas.

Quais são as limitações de uso das redes neurais?

Apesar de seu potencial, as redes neurais têm algumas limitações que podem impactar seu uso. Veja os principais desafios:

  • Demanda por dados: exigem grandes volumes de dados para treinamento eficiente.
  • Alto custo computacional: requerem hardware especializado e muita energia.
  • Complexidade: o funcionamento interno é difícil de interpretar, criando uma “caixa preta”.
  • Risco de overfitting: podem memorizar os dados de treino em vez de generalizar.
  • Necessidade de ajuste manual: escolher hiperparâmetros corretos é desafiador.
  • Viés nos dados: refletem preconceitos presentes nos dados de entrada.

Entender essas limitações é importante para explorar o uso responsável e eficaz dessa tecnologia.

Para que as redes neurais são usadas?

As redes neurais são amplamente aplicadas para resolver problemas complexos e otimizar processos em diversas áreas. Confira alguns usos comuns:

  • Reconhecimento de imagens e vídeos: em diagnóstico médico, segurança e redes sociais.
  • Processamento de linguagem natural: tradução automática, chatbots e assistentes virtuais.
  • Detecção de fraudes: monitoramento de transações financeiras em tempo real.
  • Previsões financeiras: análise de mercados e gestão de risco.
  • Controle de máquinas e robôs: na indústria e na automação.
  • Análise preditiva: em logística, clima e manutenção preventiva.

Essas aplicações tornam essas tecnologias ferramentas poderosas para solucionar desafios modernos em diferentes setores.

Quais setores estão usando as redes neurais?

As redes neurais estão presentes em diversos setores, ajudando empresas a resolver problemas complexos e otimizar processos. 

Na saúde, elas auxiliam no diagnóstico de doenças e na análise de exames. No setor financeiro, são usadas para detectar fraudes e prever tendências de mercado. 

Já na indústria, melhoram a automação e o controle de qualidade. 

Também são aplicadas em transporte, educação e marketing, mostrando sua versatilidade e impacto em áreas essenciais para o dia a dia.

Por fim, podemos citar ainda exemplos relacionados ao universo do entretenimento

Vale lembrar das recomendações personalizadas das plataformas de streaming e da realidade aumentada e virtual de conteúdos imersivos em jogos e experiências digitais.

Exemplos práticos do uso de redes neurais

Veja agora alguns exemplos práticos (e reais) de aplicações em diversos setores da indústria!

  • Reconhecimento facial: em sistemas de segurança e desbloqueio de smartphones.
  • Tradução automática: em serviços como Google Tradutor e outros aplicativos relacionados. 
  • Diagnóstico médico: na análise de imagens médicas, como raios-X e ressonâncias magnéticas.
  • Reconhecimento de voz: utilizado por assistentes virtuais como Amazon Alexa e Siri.
  • Sistemas de recomendação: por plataformas como Netflix, Spotify e Amazon.
  • Previsão financeira: na análise de mercado e previsão de ações e tendências financeiras.
  • Processamento de Linguagem Natural (PLN): em chatbots e análise de sentimentos para que as redes entendam e gerem linguagem humana para interações mais naturais.
  • Detecção de fraudes: utilizado no setor bancário e financeiro para análise de padrões de transações e identificação de comportamentos fraudulentos.
Pessoa com controle remoto de TV na mão simbolizando o uso das redes neurais

Como criar as redes neurais?

Para criar redes neurais, é preciso ter um bom planejamento, ferramentas adequadas e dados de qualidade. O primeiro passo é definir o objetivo: o que a rede precisa resolver? 

Em seguida, é necessário escolher a arquitetura, como redes feedforward ou convolucionais, dependendo do problema. 

Depois, ferramentas como TensorFlow e PyTorch ajudam a implementar e treinar o modelo.

A rede precisa ser alimentada com dados rotulados, passando por etapas de treinamento e validação para ajustar os pesos e minimizar erros. 

Por fim, testes contínuos garantem melhorias e boa performance. 

Vale lembrar que dominar esses processos exige conhecimento em programação, matemática e aprendizado de máquina

Mas as ferramentas e recursos disponíveis tornam o processo acessível para profissionais e entusiastas.

Por exemplo, você pode contar com os vídeos e tutoriais gratuitos do nosso canal no YouTube, ou acompanhar o blog da Hashtag para ler outros artigos completos e aprender com a gente!

Como treinar as redes neurais?

Treinar redes neurais é ensinar o modelo a interpretar dados e tomar decisões. Primeiro, você precisa de um conjunto de dados rotulados, que será dividido em treinamento e validação. 

Durante o treinamento, o modelo ajusta os pesos das conexões entre os neurônios para minimizar os erros. 

Algoritmos como backpropagation e otimizadores, como o Adam, são usados para atualizar esses pesos. 

Testes constantes garantem que a rede não memorize os dados, mas generalize para novos casos. Ainda, monitorar métricas como acurácia e perda ajuda a avaliar a performance. 

O processo pode ser demorado, mas é essencial para criar redes eficientes e prontas para resolver problemas reais.

Qual a relação entre as redes neurais e a ciência de dados?

As redes neurais são uma parte essencial da ciência de dados. Elas ajudam a processar e analisar grandes volumes de dados, identificando padrões e relações complexas que são difíceis de perceber manualmente. 

Ao usar técnicas de aprendizado de máquina, essa tecnologia permite que modelos prevejam resultados com base em dados passados.

Na ciência de dados, são aplicadas em tarefas como classificação, regressão e análise de dados em tempo real, tornando as decisões mais precisas e eficientes. 

Dessa forma, as redes neurais são ferramentas poderosas para transformar dados em insights valiosos para empresas e organizações.

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Conclusão

As redes neurais cumprem um papel importante na análise de dados, aprendizado de máquina e inteligência artificial

Elas são usadas em diversos setores, desde saúde até finanças, para identificar padrões e tomar decisões informadas.

Embora apresentem desafios e limitações, o impacto das redes neurais no nosso cotidiano é crescente.

Se você se interessa por temas relacionados, explore nosso blog para conferir outros artigos e se aprofundar ainda mais nesse universo!

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